Fico feliz em perceber que valeu a pena socializar o texto sobre jogos eletrônicos. Há inúmeras interfaces com a questão do RPG e ensino de História. Cuidado, apenas, em não totalizar algumas idéias, como por exemplo: "se os jogos estão lançando contrapontos ou corroborando nossas reflexões”. Veja bem, depende de qual jogo, de como ele é abordado e utilizado, por exemplo. Não dá para a gente considerar os jogos como algo comum, igual, quase com vida própria. Vou dialogar com algumas idéias que você apresenta no post anterior e arquivo em word:
5- O fato dos jogos eletrônicos serem imbuídos de "perspectivas sociais, culturais, econômicas e etc. muito bem definidas" não pode ser traduzido para a idéia de que TODOS têm um foco bélico. Pode ser que a maioria tenha, mas com certeza outros existem sem esse foco.
6- De novo é preciso pensar no risco em se ter em mente uma representação única de escola, de professor - tudo no singular. Há professores sim com trânsito no universo digital (mas é uma minoria e essa afirmação é respaldada em estudos e pesquisas). Qual a função ou o papel da escola? Acredito que ela deva sim propiciar a produção do aluno, sem espontaneismos. Escola é diferente de lan-house - em quê? Por quê? Assim como é diferente o aluno jogar RPG com seus amigos em sua casa, num sítio, num clube e nas aulas de história. Acho que seria interessante você pensar nisso - e aí entenda como provocação se quiser. Eu gostaria que você e seus amigos do grupo de estudos procurassem refletir sobre as semelhanças e diferenças entre o RPG nas aulas de história e em outros espaços.
Por Cláudia Ricci
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